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Terça-feira, 24 de setembro de 2002 13h06
EUA usam supercomputador Linux para simular armas nucleares
da Folha Online

O Los Alamos National Laboratory, nos Estados Unidos, vai comprar um supercomputador Linux com 2.048 processadores para rodar seu software de simulação de armas nucleares. O investimento chega a US$ 6 milhões.

Esse laboratório é pioneiro na construção de supercomputadores econômicos, montados com componentes de computadores comuns e o sistema operacional Linux.

Até agora, porém, o software de simulação de armas nucleares do laboratório rodava em sistemas mais caros da SGI e Hewlett-Packard --a HP está construindo um supercomputador, de codinome "Q", que custará US$ 215 milhões.

Embora o valor de US$ 6 milhões seja uma barganha se comparado aos outros supercomputadores, o laboratório terá que fazer algumas modificações no software para rodar em clusters Linux.

De acordo com Jim Danneskiold, porta-voz do laboratório, a missão central dos cientistas é assegurar que as armas nucleares dos EUA funcionem como esperado, apesar dos atuais boicotes aos testes nucleares. O laboratório tem software para simular os efeitos físicos dessas armas, como a forte pressão e os intensos raios-x que acompanham essas explosões.

Os supercomputadores da Intel estão se tornando mais comuns, desde que encontraram compradores no setor privado, como a Companie General de Geophysique de exploração de óleo e gás, entre outras.

O novo sistema, chamado de "Science Appliance" foi construído pela Linux NetworX e utiliza um cluster de 1.024 servidores interconectados, cada um com dois processadores Xeon de 2,4 GHz.

Previsto para ser entregue no final deste ano, o "Science Appliance" terá capacidade de 10 trilhões de operações por segundo, segundo a Linux NetworX.

A grande diferença entre esse sistema e os demais é que a máquina não utilizará disco rígido. Ao invés disso, cada computador funcionará através de um software em rede, baseado em outro software chamado LinuxBIOS, desenvolvido por Ron Minnich e sua equipe, também do Los Alamos National Laboratory.

"A retirada dos discos rígidos reduz custos e o consumo de energia significativamente. Mas o mais importante é que ele proporciona maior confiabilidade", disse Clark Roundy, vice-presidente de marketing da Linux NetworX. "Se você pensar, o que normalmente falha em um sistema é justamente o disco rígido, o cooler e a alimentação de energia", explicou Roundy.

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